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Ensaio estático de flexão no parafuso deslizante do quadril AF (DHS- AF®)

Resumos

OBJETIVO: Avaliar in vitro a resistência mecânica do DHS-AF®. MÉTODOS: Foi avaliado in vitro a resistência de um parafuso deslizante modificado pelo acréscimo de um sistema conector, o DHS-AF®. RESULTADOS: A modificação realizada pelos autores permite a troca do parafuso deslizante, sem que obrigatoriamente o cirurgião tenha que retirar a placa e desmontar todo o dispositivo para reposicioná-lo adequadamente. Foi realizado um ensaio de flexão estático para avaliação da força máxima, rigidez e ductilidade deste sistema. O DHS-AF® apresentou características mecânicas satisfatórias quando comparado a outros dispositivos convencionais que utilizam o mesmo princípio. CONCLUSÃO: Baseados nesses resultados, os autores propõem a utilização desse novo implante em futuros estudos in vivo. Nível de Evidência III, Estudo Analítico.

Fraturas do quadril; Parafusos ósseos; Avaliação


OBJECTIVE: To analyze the in vitro mechanical strength of the DHS-AF®. METHODS: We evaluated the in vitro resistance of a sliding bolt modified by the addition of a connector system, DHS-AF®. RESULTS: The changes performed by the authors allow the exchange by the surgeon of the sliding bolt without the need to remove the plate and disassemble the entire device to reposition it properly. We conducted a static bending test to evaluate maximum strength, stiffness and ductility of the system. DHS-AF® showed satisfactory mechanical properties when compared to other conventional devices which use the same principle. CONCLUSION: Based on these results, the authors propose the use of this new implant in further in vivo studies. Level of Evidence III, Analytical Study.

Hip Fractures; Bone screws; Evaluation


ARTIGO ORIGINAL

Ensaio estático de flexão no parafuso deslizante do quadril AF (DHS- AF®)

Anderson Freitas; Hélio Ismael da Costa; Célio José Silva; Carlos Henrique da Costa Rangel

Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Regional do Gama do Distrito Federal (HRG-DF), Brasília, DF, Brasil

Correspondência Correspondência: Rua Fortaleza N 355, Setor Alto da Glória Goiânia, Goiás. 74.815-710. Brasil. andfreitas28@yahoo.com.br

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar in vitro a resistência mecânica do DHS–AF®.

MÉTODOS: Foi avaliado in vitro a resistência de um parafuso deslizante modificado pelo acréscimo de um sistema conector, o DHS–AF®.

RESULTADOS: A modificação realizada pelos autores permite a troca do parafuso deslizante, sem que obrigatoriamente o cirurgião tenha que retirar a placa e desmontar todo o dispositivo para reposicioná-lo adequadamente. Foi realizado um ensaio de flexão estático para avaliação da força máxima, rigidez e ductilidade deste sistema. O DHS-AF® apresentou características mecânicas satisfatórias quando comparado a outros dispositivos convencionais que utilizam o mesmo princípio.

CONCLUSÃO: Baseados nesses resultados, os autores propõem a utilização desse novo implante em futuros estudos in vivo. Nível de Evidência III, Estudo Analítico.

Descritores: Fraturas do quadril. Parafusos ósseos. Avaliação.

INTRODUÇÃO

A fixação das fraturas intertrocanterianas do fêmur evoluiu ao longo das últimas décadas.1 Atualmente, inúmeros estudos têm mostrado que o sistema de parafuso deslizante do quadril é o método de escolha para o tratamento dessas fraturas.2-5 O princípio do parafuso deslizante colocado na cabeça femoral é fornecer estabilidade e compressão à fratura através do colapso controlado do fragmento principal sobre o distal.1,6 Seu uso destaca-se principalmente pela simplicidade do material, pela relativa facilidade técnica de sua colocação e pelo baixo índice de complicações relatadas na literatura.1,6-8

O bom resultado do tratamento depende, dentre outros fatores, do adequado posicionamento do parafuso deslizante na cabeça femoral.1,6,9-15 Contudo, características próprias do desenho do implante, como seu ângulo fixo e a estabilidade rotacional intrínseca do pino deslizante, podem levar à colocação incorreta do parafuso no colo. Os erros mais comuns durante a aplicação do parafuso deslizante são sua colocação excêntrica e escolha incorreta do tamanho do parafuso.

A idéia de se desenvolver um novo implante para a estabilização das fraturas intertrocanterianas do fêmur baseia-se na proposta de permitir a troca do parafuso deslizante sem que obrigatoriamente o cirurgião tenha que retirar a placa e desmontar todo o sistema para reposicioná-lo. Assim, desenvolvemos um sistema de placa-pino deslizante com sistema conector, o DHS–AF®.

O objetivo dos autores com esse estudo foi avaliar in vitro a resistência mecânica do DHS–AF®.

MATERIAIS E MÉTODOS

O sistema DHS-AF®: A placa DHS-AF® é constituída por cinco componentes: (1) placa principal, (2) sistema de conexão tubular, (3) parafuso deslizante, (4) parafuso de bloqueio e (5) contra-pino. Este modelo foi fabricado pela Baumer (Mogi Mirim, São Paulo, Brasil) em aço inoxidável austenítico ASTM F 138. A placa principal, que é fixada por parafusos corticais de 4,5 mm ao terço proximal do fêmur, possui em sua extremidade superior um sistema tubular deslizante, onde se adapta uma peça de conexão tubular. Essa peça tem um orifício maior para o parafuso deslizante e outro menor que a fixa à placa principal através de um parafuso de bloqueio. Com a união dessas duas partes, placa principal e peça de conexão tubular, ocorre o sistema de deslizamento e não-rotação do parafuso deslizante. A modificação proposta traz como substancial vantagem a eventual substituição do parafuso deslizante sem necessidade de desmonte do conjunto de osteossíntese em sua totalidade, através da remoção da peça de conexão tubular. Quando é retirado o parafuso de bloqueio, pode-se colocar um fio guia através desse orifício com o objetivo de manter a redução da fratura; outros fios podem ser introduzidos na área que tangencia a placa principal com esse mesmo objetivo. (Figura 1)


A peça de conexão tubular possui três sistemas principais: dois de travas e um de escora. O sistema de escora, localizado na porção proximal dessa peça, tem como função permitir que o contra-pino exerça compressão na fratura. O primeiro sistema de travas está localizado na face interna da peça de conexão tubular e possui a função de evitar a rotação do parafuso deslizante. O segundo sistema de travas está localizado na face externa da peça de conexão tubular, possuindo a função de evitar a rotação dessa peça no interior do tubo da placa principal.

Ensaio Mecânico: Foram realizados ensaios estáticos de flexão em cinco placas DHS-AF® de quatro furos com angulação fixa de 135º. Os testes foram conduzidos segundo as normas ASTM F 384.16 e NBR 13762.17 Para realização desses ensaios, a placa foi previamente fixada a um corpo de prova rígido através de parafusos de 4,5 mm de diâmetro. Esse corpo de prova foi confeccionado especialmente para este tipo de ensaio, obedecendo rigorosamente os parâmetros determinados pelas referidas normas. São eles: resistência à flexão - carga requerida para promover uma deflexão vertical (deslocamento vertical) permanente de 0,13mm, rigidez - razão entre a resistência à flexão, conforme definida acima, e a deflexão total produzida por aquela carga (LR), ductilidade - deflexão vertical máxima no instante de aplicação da carga que os DHS podem suportar imediatamente antes do início de uma fratura visível sob um mínimo de oito vezes de ampliação.16,17

Também para atender as especificações das normas do ensaio, confeccionou-se pino prolongador que permitiu a aplicação da carga na direção vertical em um ponto distante 76 mm da curvatura para o modelo de placa ensaiado. A montagem do DHS-AF® presa ao dispositivo de fixação do ensaio com o respectivo pino prolongador está demonstrada na Figura 2.


Os ensaios estáticos de flexão foram conduzidos, no laboratório de Engenharia Mecânica da Universidade de Campinas (Unicamp) em julho de 2002, em uma máquina servo-hidráulica MTS, modelo Test Star II®, com capacidade de carga de 10 toneladas e controle de deslocamento. Foi feita a aquisição dos dados da carga aplicada (P) em função do deslocamento vertical do pistão (L). A velocidade de deslocamento vertical do pistão foi de 5 mm/min. Os ensaios estáticos de flexão foram interrompidos após ter sido atingida a deflexão vertical máxima (deslocamento vertical máximo) de 25,4mm,de acordo com as normas especificadas para este tipo de ensaio. A montagem completa do modelo DHS-AF® na máquina de ensaio imediatamente antes de sua realização encontra-se demonstrada na Figura 3.


A montagem completa do dispositivo de ensaio, assim como a metodologia utilizada para a determinação dos parâmetros de interesse, segundo as normas do ensaio estão ilustradas na Figura 4, obedecendo as mesmas normas citadas anteriormente (resistência à flexão, rigidez e ductilidade).


A montagem do DHS-AF® preso no dispositivo de fixação, com pino prolongador acoplado, antes e após a realização dos ensaios é mostrada na Figura 5.


RESULTADOS

As curvas obtidas nos ensaios estáticos de flexão do implante DHS-AF® apresentam os valores dos parâmetros determinados a partir dos ensaios. (Figura 6 e Tabela 1) A resistência à flexão variou de -91,0 a -113,0 kgf, com média ± DP de -101,0 ± 9,0 kgf. A rigidez variou de 45,3 a 53,2 kgf/mm, com média ± DP de -49,2 ±3,3 kgf/mm. Os sinais (-) se devem ao fato do carregamento ser em compressão. Todas as placas testadas apresentaram uma ductilidade maior que 25,4 mm, não tendo sido observadas fraturas antes da deflexão vertical máxima estabelecida pelas normas do ensaio estático de flexão para este tipo de implante. Este fato caracteriza uma alta ductilidade do implante ensaiado.


DISCUSSÃO

O tratamento das fraturas intertrocanterianas evoluíram muito ao longo dos últimos 50 anos, principalmente com relação à escolha do implante.1,7 Desde que Smith-Pettersen publicou em 1931 seus resultados preliminares com o prego trilaminar, diversos autores voltaram suas atenções para a questão do desenvolvimento dos materiais de síntese para as fraturas intertrocantéricas.6 Assim, surgiram consecutivamente os implantes de Thornton, de Jewett e de McLaughlin, todos baseados no prego de Smith-Pettersen. No entanto, deficiências comuns a todos esses sistemas, como a grande agressão ao colo femoral promovida pelo prego trilaminar e a necessidade constante de associação de outros materiais de síntese, em geral nas fraturas mais instáveis, produziram uma alta incidência de complicações e posteriormente o seu abandono. Somente no final da década de 1950, com a criação do grupo AO (Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen), novos avanços puderam ser dados no campo dos dispositivos de fixação interna.6 Especificamente para as fraturas intertrocanterianas foram desenvolvidas as placas anguladas de alta performance ou placas-lâmina. Inicialmente pensou-se que o perfil em "U" da lâmina e a presença do ângulo fixo estivessem associados à maior resistência do implante. Porém, dificuldades na inserção da parte laminar e fadiga precoce desses materiais provocaram dúvidas com relação ao seu uso.18 A exemplo do que já havia acontecido com o prego de Smith-Pettersen, os primeiros implantes AO tornaram-se obsoletos após um período. Em virtude dessas dificuldades técnicas, diversos implantes surgiram desde então, quase sempre apresentando a mesma evolução dos seus antecessores. Finalmente, na década de 1980, Regazzone et al.,19 do Grupo AO, desenvolveram o parafuso dinâmico do quadril (DHS®). Ao contrário dos implantes rígidos, nesse novo sistema a introdução de um parafuso deslizante através da placa trouxe a possibilidade, até esse momento inexistente, de promover compressão contínua através do foco de fratura. Além disso, outros problemas comuns aos dispositivos previamente desenvolvidos foram corrigidos com o DHS®, como perda da redução na etapa pós-operatória e perfuração da cabeça femoral pelo pino.19 Atualmente o parafuso deslizante é o método de escolha para a maioria das fraturas intertrocanterianas.4,20 A incidência de complicações quando esse sistema é utilizado de forma correta é de cerca de 5%.18 Apesar disso, mau planejamento pré-operatório, erros de técnica e alterações degenerativas ocorridas em pacientes mais idosos são frequentemente relacionados aos maus resultados.12 Além disso, devemos considerar a falta de padronização entre os fabricantes de sistemas DHS em nosso país como possível causa de falha no tratamento, conforme estudo anterior.21

Neste contexto, pouco tem-se comentado acerca dos possíveis erros e complicações diretamente relacionados ao desenho do parafuso dinâmico do quadril. Devido ao seu ângulo fixo e à impossibilidade de troca do parafuso deslizante sem desmontar toda a osteossíntese, consequências desastrosas podem ocorrer, principalmente relacionadas à qualidade da redução obtida e ao maior tempo de exposição cirúrgica. Recentemente em nosso serviço foi realizada uma modificação no parafuso deslizante do quadril com a finalidade de permitir a troca do pino deslizante sem que o cirurgião tenha que obrigatoriamente retirar a placa e desmontar todo o sistema para reposicioná-lo.22 Esse implante foi denominado de DHS-AF®.

Essa vantagem teórica pode não ser importante em países desenvolvidos e mesmo em serviços em nosso país que possuam aparelho de fluoroscopia. Entretanto, acreditamos que a realidade nacional não permita a fácil introdução de intensificador de imagens na maioria dos Serviços de Ortopedia. Baseados nessa dificuldade logística e nos problemas de desenho dos parafusos deslizantes existentes atualmente, desenvolvemos as mudanças propostas nesse estudo.

Dessa maneira, o objetivo dos autores com a presente investigação foi avaliar in vitro a resistência do sistema DHS-AF® através de ensaio estático de flexão, uma vez que as modificações estruturais do implante poderiam alterar as propriedades mecânicas do mesmo. Foram avaliadas a resistência à flexão, a rigidez e a ductilidade, conforme as recomendações para testes de material.16,17,23 Os resultados obtidos foram semelhantes aos encontrados na literatura em experimentos com delineamento.18,24,25

CONCLUSÃO

Com base nestes dados, os autores concluem, que este novo implante é seguro para a utilização em futuros estudos in vivo, provando sua praticidade e seu benefício.

Artigo recebido em 11/06/2013, aprovado em 12/07/2013.

Todos os autores declaram não haver nenhum potencial conflito de interesses referente a este artigo.

Trabalho realizado no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Regional do Gama (SOT-HRG) Brasília, DF, Brasil.

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  • Correspondência:

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    Goiânia, Goiás. 74.815-710. Brasil.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      31 Out 2013
    • Data do Fascículo
      2013

    Histórico

    • Recebido
      11 Jun 2013
    • Aceito
      12 Jul 2013
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